segunda-feira, 24 de outubro de 2016

John McAfee diz que mega-ciberataque aos EUA partiu da Coreia do Norte


Na última sexta-feira, um ataque desestabilizou a internet ao atingir uma das principais provedoras de DNS do mundo, a Dyn. Pelo fato de que toda a rede global é interligada, os respingos foram sentidos em todo o mundo, mas o verdadeiro estrago foi sentido nos Estados Unidos, principal alvo do ataque. Mas quem está por trás deste ataque gigantesco?
Ninguém sabe ao certo; o governo dos Estados Unidos acredita se tratar de um caso de “vandalismo digital”, sem envolvimento de outros governos envolvendo motivações econômicas ou políticas. Do outro lado deste ringue temos John McAfee, fundador da empresa de segurança que leva seu sobrenome (com a qual ele não tem mais envolvimento), que afirma exatamente o contrário: a Coreia do Norte foi a responsável pelo mega-ataque de sexta-feira.
Segundo ele, em entrevista ao CSO online, a deep web está cheia de especulações que ligam o ataque à Dyn ao país asiático. Mais especificamente, o responsável seria o Bureau 121, a unidade de ciberguerra do governo norte-coreano que inclui mais de 2 mil hackers.
Ele conta que qualquer ataque de grande porte como este certamente também teria a sofisticação suficiente para deixar pistas falsas para fazer com que a fonte pareça ser outra que não seja a verdadeira. McAfee pontua que se o Bureau 121 for realmente responsável, a análise forense do ataque encontraria a sua origem na Rússia, na China ou até mesmo nos Estados Unidos, que seria uma forma de despiste.
Ele também afirma que o ataque também pode deixar rastros falsos apontando para a empresa americana BackConnect, que oferece serviços de proteção contra DDoS e que tem um histórico de práticas pouco limpas, que a tornaria um excelente bode expiatório. “Se todas as evidências apontarem para esta empresa americana, então, com 100% de certeza, não foram eles”, afirma.

Fonte: Renato Santino -  Olhar digital

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Avião da Boeing é espião invisível

SÃO PAULO – Nesta semana, a Boeing apresentou o Phantom Ray, um sistema de aviação automático, que dispensa pilotos, e passa despercebido por radares inimigos.
O projeto foi iniciado há apenas dois anos e servirá como plataforma de testes para novas tecnologias.
O Phantom Ray tem asas com 15 metros de envergadura, 10 metros de comprimento e consegue voar a até 12 mil metros de altura. Ele viaja a 988km/h, ou 0.8mach, quase a velocidade do som.
O avião foi projetado de maneira a passar praticamente despercebido por radares - seu motor, por exemplo, fica escondido no corpo da nave para reduzir a assinatura infra-vermelha. Qualquer arma colocada a bordo também permaneceria escondida, aparecendo somente quando necessária.
A nave é voltada para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento e pode ajudar a bloquear ataques eletrônicos e a fazer reabastecimentos aéreos. Em julho, começam os testes com os sistemas que ajudarão a determinar as futuras necessidades de um combatente e, conseqüentemente, possíveis melhorias no projeto.
Já há nove vôos programados a partir de dezembro.
A Boeing Defense, Space & Security, que projetou o Phantom Ray, tem sede em St. Louis, nos Estados Unidos, valor estimados em US$34 bilhões e cerca de 68 mil funcionários.

by, Paula Rothman, de INFO Online

ETs sequestraram nave da NASA, diz ufólogo

SÃO PAULO – Ufólogo alemão afirma que alienígenas teriam seqüestrados a nave Voyager 2, da NASA, e a estariam usando para fazer contato.
Segundo reportagem do Telegraph, Hartwig Hausdorf afirma que está é a melhor explicação para as estranhas mensagens enviadas pela nave desde o fim de abril.
A Voyager 2 é um veículo não tripulado enviado ao espaço em 20 de agosto de 1977, duas semanas antes de sua nave gêmea, a Voyager 1. Ela carrega saudações terrestres em 55 línguas gravadas em um disco de ouro, além de sons da natureza e músicas. Sua missão inicial era uma viagem de quatro anos a Saturno, mas ela continuou ativa durante esses 33 anos e continuou enviando dados após sua passagem por Urano e Netuno.
No entanto, desde o dia 22 de abril, o fluxo de informações mudou repentinamente. Segundo a NASA, isso seria um simples problema com um software – mas Hausdorf acredita que, como todas as outras partes da nave parecem estar funcionando normalmente, isso seria obra de extraterrestres. Em uma entrevista ao jornal alemão Bild, ele teria dito que a sensação é a de que alguém reprogramou ou seqüestrou a sonda.
Atualmente, a Voyager 2 está a cerca de 13,8 bilhões de quilômetros, enquanto a Voyager 1 está a cerca de 16,9 bilhões – o que as torna os objetos mais distantes da terra feitos pelo homem. Elas se encontram na borda da heliosfera, a “bolha” magnética criada pelos ventos solares ao redor do nosso sistema, e devem entrar no espaço interestelar nos próximos cinco anos.

Por
Paula Rothman, de INFO Online

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Proteína pode ser segredo da longevidade

SÃO PAULO – Pesquisadores descobrem que o nível de uma única proteína controla quanto tempo alguns vermes viverão – o que abre caminho para estudos em humanos.
A pesquisa foi feita por Aimee Palmitessa e Jeffrey L. Benovic, da Universidade Thomas Jefferson.
Eles deletaram o único gene responsável pela produção de determinada proteína (arrestin) nos vermes C. elegans e descobriram que ele vivia muito mais. Os animais que nasceram sem esta proteína tiveram um terço a mais de vida do que o normal, enquanto vermes com o triplo dela viveram um terço a menos.
O estudo mostrou que essa proteína também interage com diversas outras que controlam a longevidade. A versão humana de uma delas é a PTEN – um conhecido supressor de tumores.
Os vermes foram escolhidos justamente porque muitas de duas proteínas têm equivalentes em humanos. Além disso, eles constituem um sistema muito simples para estudar a função dos genes que são relevantes para o homem.
Os resultados do estudo sugerem que as mesmas interações observadas nos vermes podem acontecer em mamíferos – apesar de que ainda são necessários estudos para determinar exatamente como elas agiriam em humanos.

O trabalho foi publicado no Journal of Biological Chemistry.

By, Paula Rothman, de INFO Online.